Como mencionado anteriormente, a complexidade associada à composição
da poeira dificulta o conhecimento preciso de sua contribuição nas medidas
da RCF.
Rowan-Rowinson (1986) obteve resultados excelentes com um modelo
de grãos múltiplos de tamanhos e emissividades diferentes num campo de
radiação como o da Galáxia, utilizando as observações do
satélite IRAS em , 25 e 60
m. Porém, medidas
do espectro em comprimentos de onda mais longos (
GHz;
m) e, portanto, de maior relevância para a RCF
(pico de intensidade em
; ou seja,
mm) revelaram que existe um excesso não compatível
com este modelo (Banday e Wolfendale 1991b).
Um modelo mais adequado foi elaborado por Wright et al. (1991), que
utilizaram os dados calibrados de forma absoluta do espectro no
infravermelho
distante obtidos pelo experimento FIRAS (m
cm)
a bordo do satélite COBE para gerar um mapa empírico do céu, tal
que